"Vivo com tanta emoção porque sei que só tenho uma vida"
Jostein Gaarder

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Uma carta para ti...

Á  três meses que não te vejo, cada dia que passa morro lentamente…
“Porquê? Porque é que entraste na minha vida? Porque é que eu te amo?
Não me sinto amada, desejada por ninguém… sinto-me apenas um pequeno nada neste mundo!
Dizem que com a distância é que se esquece mais rapidamente, mas por momentos gostava de te ver todos os dias na mesma escola que eu, gostava que passasses por mim e me virasses a cara, gostava de te ver com outras, para ver que eu não tive qualquer importância na tua vida, que tudo o que vivemos foi uma pura ilusão, que nunca gostas-te de mim… O que sinto por ti neste momento é raiva! De amor passou a ódio, de ódio passou a raiva e acredito que esta raiva toda que sinto ainda se transformará em esquecimento!
Por momentos penso. Tu amaste-me, sonhas-te comigo, sentiste a minha falta, procuraste-me… e agora o que mudou? porque já não me amas, já não sonhas comigo?
Relembro todos os segundos que passamos juntos, foram lindos, mágicos, inigualáveis…
Mas do que valeu ser isto tudo, se agora recordando-os fico com uma mágoa tão grande, com uma dor inexplicável, um sentimento de fracasso… Tenho pena de não ter resultado entre nós, eu ao querer que resultasse e lutando contra a nossa distância tentei de tudo para que te apaixonasses por mim em três dias, foi pura perda de tempo, não valeu a pena. Mal viras-te as costas nunca mais quiseste saber de mim.
“Que mal te fiz e, para não me falares, não me ligares, não me procurares?”
Ficaria tão feliz se um dia, agarrasse no meu telemóvel e estar lá uma mensagem tua com um simples “ola”,  ficaria feliz pela simples razão de te teres lembrado de mim!
Penso em arranjar outro, não só pelo fato de te esquecer mais depressa como também para veres que valho para outros, ao contrário do que tu pensas!
Mas pensando bem, não vale a pena estar-me a dar ao trabalho só para te fazer ciúmes, porque não os irias sentir, sendo eu te indiferente, e também quem iria sofrer mais com isto tudo não eras tu, mas sim o outro. Por isso fico aqui, sentada á tua espera, sonhando contigo, imaginando que um dia te vou encontrar e vais-me dizer a simples palavra que gostava de ouvir “AMO-TE”.

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